Nosso Carro
Vamos fazer um
exercício de imaginação? Acabamos de tirar da concessionária
aquele nosso carro dos sonhos: uma Ferrari, um Porsche ou uma
Mercedes. Querido leitor: por favor escolha o carro da sua
preferência para fazer este exercício.
Você acaba de
sair da concessionária todo pimpão com aquele carrinho brilhando,
com cheirinho de novo. Você chega em casa e seu amado cachorro,
louco para lhe dar as boas-vindas e lhe receber com carinho, coloca
as patinhas na porta do carro novo e arranha a lataria. Como você se
sente? Mal, muito mal, eu imagino. Pode estar com raiva, angústia ou
decepção. Por quê? Porque geralmente valorizamos muito nossos bens
materiais. Valorizamos até demais, e essa valorização excessiva
nos leva ao sofrimento, quando perdemos nossos bens ou quando são
danificados.
O que eu quero com
toda essa história é chegar na seguinte questão: por que não
valorizamos do mesmo modo esse “carro” que recebemos no momento
no qual nascemos? De quem eu estou falando? Do corpo humano.
Se tivéssemos um
desses carrões que mencionei acima, nós colocaríamos nele o melhor
combustível que pudéssemos encontrar, mas em relação ao nosso
corpinho deixamos muito a desejar neste quesito. Muitas vezes,
colocamos qualquer coisa que encontramos pela frente. Não temos o
mesmo zelo que teríamos caso tivéssemos uma Ferrari de 1 milhão de
dólares.
Aqui eu pergunto
ao leitor: quanto vale o corpo humano? Ele vale mais ou menos do que
um carrão importado? E por que não cuidamos tão bem dele? Da
próxima vez que for colocar qualquer “combustível” para dentro
do seu corpo, pense nisso.
Gostou?
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