quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Checape
Checape
Hoje
em dia, as pessoas adoram fazer checape. Será que isso, do ponto de
vista científico, tem algum fundamento? Lamento informá-lo que não.
Mais de 90% dos exames de checape solicitados não apresentam uma
indicação formal. Eles são pedidos por conveniência, só pra
agradar o “cliente”.
“Como
assim, doutor? Quer dizer que não preciso fazer exames?”, você
poderia perguntar. Não é bem assim, meu amigo. Alguns exames são,
sim, necessários, mas são muito poucos. Medir a pressão arterial
em adultos a cada um a dois anos é interessante, assim como fazer
alguns outros exames. O exame de colesterol é recomendado a cada
cinco anos para homens com 35 anos ou mais e para mulheres com 45
anos ou mais. Exame de glicemia, para detectar o diabetes, a cada
três anos para pessoas com fatores de risco.
Estudos
científicos publicados nas melhores revistas médicas do mundo
provaram que fazer checapes não aumenta a expectativa de vida de
ninguém, tampouco melhora a qualidade de vida. Como assim? “Não é
melhor eu fazer muitos exames?” Não é bem assim. Os exames podem
dar resultados falsos positivos. O que isso quer dizer? Quer dizer
que o exame deu positivo, mas você não tem a doença. Esse
resultado positivo leva você a fazer outros exames, como biópsias,
por exemplo. Esse resultado falso positivo causa ansiedade e
estresse, e você acaba sofrendo com a situação, já que isso
perturba sua qualidade de vida. Isso sem falar nos gastos
desnecessários. Nos Estados Unidos, mais de 300 milhões de dólares
por ano são desperdiçados em exames desnecessários. Esse dinheiro
poderia estar sendo investido em outras áreas prioritárias, como
educação e recuperação de criminosos e dependentes químicos.
Se
você é uma pessoa que gosta de cuidar da sua saúde, quem sabe você
começa a comer mais alimentos naturais e integrais como frutas,
vegetais, arroz e pão integrais? Quem sabe você começa uma
atividade física ao ar livre? Dessa forma, você vai aumentar os
anos e a qualidade da sua vida.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
1 minuto ou 15 minutos
1 minuto ou 15 minutos
Quem deseja conquistar qualquer coisa na vida precisa de esforço. Quanto mais esforço você depositar em uma causa, melhor será o resultado obtido com isso. Por que o atual modelo de saúde não está obtendo resultados satisfatórios? Por que as doenças crônicas, o câncer e tantos outros problemas de saúde estão tão presentes em nossa sociedade? Em poucas palavras, podemos dizer que a causa disso é que hoje em dia a busca é pelo menor esforço.
Geralmente, quando uma pessoa busca atendimento médico, ela não pretende realizar um grande esforço para obter a cura. Ela acredita que o médico possa realizar um trabalho tão bom, mas tão bom, através da sua inteligência e sabedoria, que todos os problemas de saúde existentes possam ser resolvidos de forma rápida e eficiente, do tipo “tirar com a mão”. “Doutor, não tem uma injeçãozinha que possa resolver o meu problema?”
Esse é o sonho de consumo do paciente: encontrar um médico excelente que receite uma injeção que possa tirar toda a sua dor e o seu sofrimento em menos de 1 minuto. Que maravilha!
A realidade é bem diferente disso, e essas curas instantâneas e milagrosas não são a regra da Medicina. Aqui, vale a regra do maior esforço. Quanto maior for o esforço, maior será a recompensa. Se você quer obter um resultado duradouro e definitivo para a sua saúde, não invista apenas um minuto, mas no mínimo quinze minutos por dia.
O que você pode fazer em 15 minutos? Pode começar a praticar uma atividade física, pode começar a meditar, pode plantar verduras no pátio da sua casa ou em um vaso do seu apartamento, pode cultivar brotos, pode ler um belo livro inspirador ou escutar uma bela música que possa fazê-lo se esquecer de todos os seus problemas. E aí fica a pergunta: quem vai obter mais saúde, quem investe um minuto ou 15 minutos do seu tempo diário?
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Nosso Carro
Nosso Carro
Vamos fazer um
exercício de imaginação? Acabamos de tirar da concessionária
aquele nosso carro dos sonhos: uma Ferrari, um Porsche ou uma
Mercedes. Querido leitor: por favor escolha o carro da sua
preferência para fazer este exercício.
Você acaba de
sair da concessionária todo pimpão com aquele carrinho brilhando,
com cheirinho de novo. Você chega em casa e seu amado cachorro,
louco para lhe dar as boas-vindas e lhe receber com carinho, coloca
as patinhas na porta do carro novo e arranha a lataria. Como você se
sente? Mal, muito mal, eu imagino. Pode estar com raiva, angústia ou
decepção. Por quê? Porque geralmente valorizamos muito nossos bens
materiais. Valorizamos até demais, e essa valorização excessiva
nos leva ao sofrimento, quando perdemos nossos bens ou quando são
danificados.
O que eu quero com
toda essa história é chegar na seguinte questão: por que não
valorizamos do mesmo modo esse “carro” que recebemos no momento
no qual nascemos? De quem eu estou falando? Do corpo humano.
Se tivéssemos um
desses carrões que mencionei acima, nós colocaríamos nele o melhor
combustível que pudéssemos encontrar, mas em relação ao nosso
corpinho deixamos muito a desejar neste quesito. Muitas vezes,
colocamos qualquer coisa que encontramos pela frente. Não temos o
mesmo zelo que teríamos caso tivéssemos uma Ferrari de 1 milhão de
dólares.
Aqui eu pergunto
ao leitor: quanto vale o corpo humano? Ele vale mais ou menos do que
um carrão importado? E por que não cuidamos tão bem dele? Da
próxima vez que for colocar qualquer “combustível” para dentro
do seu corpo, pense nisso.
Gostou?
Veja mais artigos em www.doutorfruta.com.br
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Vegetarianos morrem menos de doença cardíaca e de câncer
Uma revisão sistemática de 7 estudos envolvendo 124.706 participantes demonstrou que os vegetarianos apresentam mortalidade por todas as causas 9% menor quando comparados a não vegetarianos.
A mortalidade por doenças cardíacas isquêmicas foi significativamente menor nos vegetarianos, atingindo um percentual de 29% de redução. Foi observada uma redução de 16% na mortalidade por doenças circulatórias e 12% menor na doença cerebrovascular. Os vegetarianos tiveram uma incidência 18% de câncer quando comparados a não vegetarianos.
Fonte: Huang et al. Cardiovascular disease mortality and cancer incidence in vegetarians: a meta-analysis and systematic review. Ann Nutr Metab 2012:60(4):233-40.
Riekki J. Death and Disease Rates of Vegetarians and Vegans - Summary of Prospective Cohorts, 1960-2014.
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